terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Quinta da Ventozela . 1996 - 2005 . IX


Nesta imagem pode ver-se o aspecto final, exterior, da casa principal. À direita vê-se a "Casa da Criadagem" com o seu revestimento em telha e a ligação à casa principal em estrutura de ferro e vidro. Esta foto, tirada de uma das janelas da "Casa da Eira" pode comparar-se com a primeira aqui publicada, antes das obras. Clamo a atenção para alguns pormenores "subtis", tais como o roda-pé em granito à vista, em junta-seca, as molduras em pedra, à volta de portas e janelas e as duas portas do lado esquerdo, que não existiam...

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Quinta da Ventozela . 1996 - 2005 . VIII


Esquisso do interior da "Casa da Eira". Neste edifício era suposto, inicialmente, que todo o interior fosse equipado com móveis de minha autoria. O orçamento final acabaria por não o permitir. Mais tarde acabariam por aparecer os "reposteiros" e "cortinados" da praxe, mas no essencial a obra não foi desvirtuada. O interior acabaria por ficar praticamente como se vê no desenho...

domingo, 27 de novembro de 2011

Quinta da Ventozela . 1996 . VII


O alçado nascente do edifício do palheiro acabaria por resultar assim. A grande mais-valia desta intervenção é sem dúvida a recuperação de um núcleo de arquitectura popular que de outra forma dificilmente se manteria. Será mesmo de ressalvar que se não fossem estes parcos exemplos de salvaguarda deste património pelos particulares já quase nada existiria no concelho e, estou em crer, mesmo no país. A ideia feita de que não é possível adaptar estes edifícios a uma vivência contemporânea, dotada de todo o conforto e comodidade, e ainda de que é muito mais dispendiosa, revela-se falsa e deturpada e, há que dizê-lo, apenas serve os interesses instalados de alguns grupos ligados à construção que não possuem competências para o fazer...

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Quinta da Ventozela . 1996 . VI


Estudo do alçado nascente do núcleo constituído pelo palheiro, eira e espigueiro. Neste apontamento a madeira que reveste o exterior do edifício é ainda tratada com óleo queimado, solução que seria preterida em favor do aspecto natural da madeira. Embora o exterior do edifício existente fosse já em tijolo rebocado, tudo leva a crer que tivesse sido, no passado, em madeira, pelo que se optou por usar esse mesmo material. Foi usada madeira de pinho nórdico (devidamente certificada, de produção sustentável), colocada em tábuas, na vertical, em sistema de macho/fêmea. Não se trata de um mero revestimento exterior, mas sim de uma parede, formando caixa de ar, com isolamento térmico e pano interior de tijolo cerâmico vazado de 15 cm de espessura. O envidraçado foi rasgado no granito de forma a poder usufruir-se da beleza da paisagem.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Quinta da Ventozela . 1996 . V















Para além da belíssima e muito antiga casa principal, de carácter senhorial, a Quinta da Ventozela possui ainda belos exemplares de arquitectura popular. O projecto inicial previa a recuperação de três destes edifícios, um dos quais este que aqui se apresenta e que constituía um núcleo rural, formado por eira, palheiro e espigueiro. Aparentemente nunca a construção havia funcionado como habitação. O piso inferior era destinado aos animais e os superiores a palheiro e arrumo de alfaias. O desafio era transformar e adaptar este núcleo sem o desvirtuar, dotando-o de todo o conforto e comodidade, mantendo o seu carácter rural e popular.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Quinta da Ventozela . 1996 . IV


Estudo do alçado norte, com o novo elemento de ligação entre o edifício principal e a antiga casa dos criados. O grande envidraçado a norte apenas se justifica como elemento de passagem; pela possibilidade de usufruir da paisagem circundante e ainda pela intenção de que esse elo de ligação fosse leve e transparente, interferindo o menos possível com a volumetria pré-existente. Por outro lado intenta-se de fazer perceber claramente tudo aquilo que é novo na intervenção.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Quinta da Ventozela . 1996 . III


Estudo do alçado nascente. O resultado final não seria muito diferente. As alterações ao existente apenas se verificam no envidraçado que liga o bar com a sala de jogo e com a esplanada, bem como nas duas portas do rés-do-chão que não existiam.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Quinta da Ventozela . 1996 . II

Esquisso do alçado sul, já de acordo com a versão final e que ilustrava a memória descritiva do projecto. O edifício da esquerda constituía a casa dos criados, cavalariça e...pocilga!!!... A proposta foi no sentido de que passasse a constituir uma casa autónoma, embora com ligação à casa principal. Para o efeito foi construído um elemento de ligação entre os dois núcleos de forma a que os ocupantes da casa da esquerda pudessem usufruir facilmente de todos os equipamentos que forma instalados na casa principal. A proposta queria-se contida e respeitosa face aos elementos de arquitectura tradicional existentes. Intentou-se assim de recuperar tudo o que fosse possível, desde a monumental chaminé da cozinha, às janelas de guilhotina, aos roda-pés, tectos em madeira, portadas interiores, etc...

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Quinta da Ventozela . 1996 . I


















O projecto para a Quinta da Ventozela é, sem dúvida, um dos que, até à data, mais prazer me deu realizar. Vários aspectos para isso contribuiram. Uma bela casa senhorial setecentista com respectiva quinta, capela, lagar, adega, alambique e várias casas de caseiro de arquitectura popular, num local com uma vista fabulosa sobre o Douro. Para além de tudo isto, localizado na minha terra natal e um cliente (D. Maria Avelina Ferreira), no mínimo exemplar em trato, sensibilidade, bom gosto e simpatia...
O projecto contemplava a transformação e adaptação da casa para Turismo de Habitação. A foto mostra o alçado norte da casa principal, antes das obras.

domingo, 23 de outubro de 2011

Habitação em Tarouquela . 1997. XII















Estudo do alçado Norte da segunda proposta para o projecto de Tarouquela. A solução aproveita o acentuado declive do terreno e divide-se em três blocos, à semelhança da proposta anterior, perde no entanto, definitivamente, o seu carácter de "domus" romana, sobretudo pela anulação do telhado. E, porque não me quero alongar mais e me parece que já é suficiente, fica por aqui a "história" de (mais um) projecto atribulado na Câmara Municipal de Cinfães...

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Habitação em Tarouquela . 1997 . XI

Tal como referi anteriormente, o projecto de Tarouquela acabaria ainda por ter uma segunda versão para um outro local nas proximidades, de que agora se apresenta um estudo do alçado nascente. A proposta, agora num terreno com um declive acentuado e outra orientação, mantinha alguma relação formal com a anterior, nomeadamente através do volume da sala de estar. Dificuldades de toda a ordem acabariam por inviabilizar o projecto... Mais uma vez, fica o registo.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A arquitectura popular e tradicional no concelho de Cinfães

Ainda durante o ano de 1996 participei pela primeira vez com um artigo numa revista. Tratava-se da revista "Terras de Serpa Pinto", editada pelo pelouro da cultura da câmara municipal de Cinfães. O artigo vinha no seguimento da palestra proferida na câmara municipal de Cinfães aquando da exposição de arquitectura e intitulava-se "A arquitectura popular e tradicional no concelho de Cinfães" e terminava com a afirmação de que "(a arquitectura popular e tradicional) é uma riqueza em estado bruto, necessitando apenas de ser descoberta, dada a conhecer e sobretudo...preservada." O que já se perdeu desde então para cá!!!!!

domingo, 2 de outubro de 2011

Habitação em Tarouquela . 1996 . X













Por fim o desenho do alçado poente, tal como acabou por ficar no projecto definitivo. A saga "Domus" havia chegado ao fim. Por sugestão da própria câmara iria ainda ser feita outra proposta para outro local... também infrutiferamente. Enfim... quanto mais não seja... fica o registo.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Habitação em Tarouquela . 1996 . IX





















Estudo dos alçados do projecto de Tarouquela já praticamente de acordo com a versão final que foi enviada para a câmara e submetida à apreciação do (então) IPPAR (Instituto Português do Património Arquitectónico)... O projecto acabaria por ser "chumbado" por esta instituição. No parecer do IPPAR é referido que "a volumetria proposta é relativamente contida e as opções do desenho arquitectónico não nos levantam reservas" e que "o que estará de facto em causa é a manifesta exposição do local dentro dos enfiamentos visuais que se obtêm a partir da via pública sobre o monumento nacional...". Ou seja, de forma anedótica, o projecto não é aprovado porque, embora detenha qualidade´... não é invisível!!!!!...

sábado, 3 de setembro de 2011

Habitação em Tarouquela . 1996 . VIII


O projecto encontra finalmente a sua forma definitiva. Faltava agora estudar as cores. O apontamento mostra a perspectiva que se teria da rua, com os dois volumes sobressalientes. Mais uma vez é a arquitectura tradicional a influenciar o projecto. O branco da cal contrasta com o amarelo, ocre, do óxido de ferro. O muro do piso inferior  aparece aqui em tijolo maciço na sua cor natural...

domingo, 28 de agosto de 2011

Habitação em Tarouquela . 1996 . VII


Estes apontamentos mostram já uma segurança nas opções de projecto encontradas. As ideias estão agora praticamente definidas. Estuda-se apenas a composição dos alçados e acertam-se pequenos detalhes. Rememorizam-se os conceitos: dois volumes, de uma só água em sentidos opostos, assentes sobre um socalco, interligam-se pela zona de acesso e distribuição. De um lado a zona de comer e de estar, da outra, a zona de descanso e dormir. No piso inferior os arrumos, a lavandaria e a garagem...

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Habitação em Tarouquela . 1996 . VI


Mais alguns apontamentos do projecto de tarouquela. Alguns acertos no alçado nascente configurariam melhor a proposta. Também a planta do 1º piso se encontra agora praticamente definida. Um esquiço do interior da sala mostrava que era chegada a altura de começar a pensar os interiores. Esta era (e continua a ser) a minha maneira de projectar. Tudo definido em desenho, apontamentos, esquiços e depois, já com o projecto praticamente definido, pensar em desenhar a rigor...

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Habitação em Tarouquela . 1996 . V



Com a procura formal, provavelmente pela aproximação a maneiras de construir tradicionais e vernaculares e também pelo ar mediterrânico que entretanto foi adquirindo, comecei a ver no projecto uma casa romana e decidi chamar-lhe "Domus".
Nestes estudos aprofunda-se, sobretudo, a composição volumétrica e a relação entre os alçados. Intenta-se também uma aproximação à relação de escalas entre o edifício e o templo românico próximo.

domingo, 10 de julho de 2011

Habitação em Tarouquela . 1996 . IV



Mais uma sequência de esquiços do projecto de Tarouquela. Uma perspectiva do lado sul/poente; o alçado sul com estudo de cor e a planta do piso superior. A zona de entrada funciona como "charneira" e separação entre a parte mais íntima e a funcional. Do lado sul são integradas umas escadas (metálicas) de acesso ao terreno e jardim. Sobre a entrada há uma pala que assinala o local de chegada e resguarda da intempérie. O projecto começa-se a definir...

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Habitação em Tarouquela . 1996 . III


Nova série de esquiços para o projecto de Tarouquela. A indecisão inicial começa a dar corpo a algumas ideias fortes. O volume separa-se em dois. A zona de estar e comer assume a forma de paralelipípedo e separa-se da zona de dormir através do espaço de entrada. No piso inferior, que aproveita o socalco existente ficará a garagem, a lavandaria e os arrumos. A exposição solar começa também a definir-se. A casa "volta as costas" à rua e abre-se para o interior, para o terreno, para a luz e para a paisagem. A presença do cipreste junto da entrada contrabalança o sentido horizontal do projecto e torna-se "omnipresente"...

terça-feira, 21 de junho de 2011

Habitação em Tarouquela . 1996 . II



Mais alguns esquiços, que apontam já ideias que acabariam por orientar o projecto, como por exemplo, a inserção de elementos da arquitectura tradicional, como o telhado as paredes de alvenaria de granito da região. O estudo sofria ainda a influência dos projectos anteriores e da própria vontade do cliente. Relacionava-se ainda (demasiado) com a rua e não aproveitava correctamente a exposição solar.  Havia que continuar a procurar...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Habitação em Tarouquela . 1996 . I


Primeiros esquiços de mais um projecto "atribulado". Uma habitação unifamiliar que vinha já com um "historial" bastante curioso. O terreno localizava-se junto à igreja românica de Tarouquela, Cinfães, dentro da zona de protecção do monumento classificado. O projecto anterior havia sido "chumbado" pelo IPPAR, porque detinha assinatura de engenheiro e dentro dessa área de protecção apenas arquitecto poderia elaborar o respectivo projecto. Havia ainda uma segunda versão, que mais não era que o primeiro projecto, do dito engenheiro, agora assinado (por baixo) por um arquitecto, o que deu direito às respectivas sanções disciplinares. Cabia-me agora a mim tentar a sorte...

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Exposição de Arquitectura II

A exposição de arquitectura realizada em Cinfães em 1996 possuía o catálogo que referimos no artigo anterior e, conjuntamente um texto intitulado: "O drama da Arquitectura em Portugal" e dizia o seguinte:

O Drama da Arquitectura em Portugal

Serve tão pouco esta exposição para revelar um “certo querer fazer”, mas sim, essencialmente, mostrar o que será, porventura, o processo de nascimento e criação de uma obra de arquitectura.

Ao arrepio de uma situação insustentável da arquitectura, perante o actual sistema, a tarefa do arquitecto surge a maior parte das vezes hercúlea. Num país onde 90% dos projectos não são assinados por arquitectos, onde a construção é caótica e o planeamento urbanístico praticamente inexistente, onde os “projectos” dos “habilidosos” surgem com a capa de técnicos pouco escrupulosos e não passam de fotocópias adaptadas, vendidos a preços irrisórios, é verdadeiramente um acontecimento o caso em que o arquitecto consegue chegar ao cliente.

Na província a situação é ainda mais grave e a proporção dos projectos assinados por arquitectos chega a ser anedótica. Os esquemas de “produção em série” das obras encontram-se montados e os dados estão viciados à partida, sob a capa de um “pseudo-desenvolvimento” que apenas serve os interesses dos construtores, especuladores imobiliários e esses mesmos “projectistas”, que se fundem numa mesma mole indissociável.

Daqui nada de bom pode surgir e os resultados estão à vista, a qualidade geral das obras construídas é francamente medíocre, os espaços verdes diminuem assustadoramente, o trânsito revela-se cada vez mais caótico, a poluição ameaça tudo e todos, o património é destruído e atinge estados de degradação incríveis, não havendo respeito algum pela salvaguarda dos exemplos ainda existentes de arquitectura popular, em suma, a qualidade de vida diminui a olhos vistos.

Espero haver nesta mostra uma verdadeira componente didáctica e formativa, algo que contribua para um melhor entendimento do que deverá ser a arte da construção, sobretudo para os mais novos, a quem a geração actual parece, por vezes, apenas estar interessada em legar um mundo cada vez mais “pobre”.

Por esta possibilidade de poder dizer, pelo apoio prestado, pelo empenho demonstrado e incentivo, o meu agradecimento ao Pelouro da Cultura, à Câmara Municipal de Cinfães e a todos os que tornaram possível este evento.

Manuel da Cerveira Pinto

Cinfães, 14 de Outubro de 1996

domingo, 8 de maio de 2011

Exposição de Arquitectura


Capa do catálogo da exposição de arquitectura realizada em 1996, na Câmara Municipal de Cinfães. O desenho gráfico foi realizado por Nuno Dias. A exposição foi organizada com a colaboração do designer Miguel Bandeira Duarte e a montagem teve a colaboração de Octávio Vieira. A edição do catálogo foi suportada pelo Jornal Miradouro

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Casa J . Fernando Cardoso VII . Boassas . 1997


Última imagem da maquete da casa J. F. Cardoso em Boassas. Consciente de haver feito o trabalho que me competia (e ainda mais...) a consciência permanece tranquila. Seguramente que alguém perde mais do que eu por as coisas tomarem este rumo... Não duvido que sejam motivos como este que explicam o facto de o país se encontrar como se encontra neste momento. Fica o projecto.

terça-feira, 3 de maio de 2011

"Arquitectura Sustractiva"


Acaba de ser publicado o livro "Arquitectura Sustractiva", editado por Rubén Garcia Rubio e Miguel martínez Monedero, que representa o culminar do curso que se realizou na Universidade Internacional Menendéz Pelayo, em Santander, no verão de 2008 e no qual participei. A obra foi seleccionada em 2009 para os prémio anuais do Colégio Oficial de Arquitectos de León.
Na contracapa, pode ler-se:
"Los 12 artículos que se recogen en esta publicación son firmados por arquitectos que compaginan su labor profesional con la docencia. En conjunto conforman una amalgama de interpretaciones que nos adentra de manera incisiva y contundente en la "Arquitectura Sustractiva". Juan carlos Arnuncio, Antón Garcia-Abril, Elisa Valero, Mario Algarín, Manuel Cerveira, Miguel Martínez, Fernando Menis, Rubén Garcia, Luís Martínez, Felipe Pich-Aguilera y Teresa Batlle, Luciano Garcia y Patrícia Muñiz, y David Villanueva, en conjunto, aportan una contundente visión crítica en la que se abordan desde sus valores físicos y materiales, hasta un entendimiento mas allá de sus cualidades sensibles, metafísico, que nos remite al proprio proceso de la creación arquitectónica."

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Casa J. Fernando Cardoso VI . Boassas . 1997


Mais uma fotografia da maquete da casa J. Fernando Cardoso. Pelos motivos já apontados o projecto acabaria por não ir para a frente. Tive que dizer ao cliente que não era possível construir o que ele queria, naquele local, naquelas circunstâncias. A perplexidade dele era grande já que ao lado, o seu vizinho, construía aquilo que ele não podia... e nem sequer respeitava qualquer regulamento!...

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Casa José Fernando Cardoso IV . Boassas . 1997


Nesta série de esquiços, retirados também do "caderno de estudos" de então, a proposta aproxima-se já bastante da sua forma definitiva. A ampliação do lado nascente ainda só tem um piso e a zona da entrada possui um avançado que acabaria por desaparecer. Também as aberturas do lado poente acabariam por ser um pouco diferentes na versão final do projecto.

Casa José Fernando Cardoso III . Boassas . 1997


Alguns esquiços iniciais do projecto da casa J. F. Cardoso. Embora incipientes todas as ideias para o projecto são já detectáveis nestes primeiros esquiços retirados de um dos meus cadernos de estudo da altura.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Casa José Fernando Cardoso II . Boassas . 1997


Mais uma imagem da maquete da casa J. F. Cardoso, desta feita mostrando o alçado nascente, percebendo-se o volume da ampliação. Apesar de reformular completamente o edifício existente, a proposta intentava a integração de alguns elementos pré-existentes, nomeadamente ao nível dos materiais utilizados. A maquete tenta dar a ideia de como no piso inferior continuar-se-ia a aplicar o granito local, enquanto que no superior a solução passaria pelo uso do tradicional reboco e pintura.

Dissertação de Mestrado . "O Morro da Sé. Reflexões de um passado para o Futuro"


O aluno Diogo Sousa de Assunção, do curso de Arquitectura e Urbanismo da UFP, apresentou e defendeu a sua Tese de Mestrado intitulada: "O Morro da Sé. Reflexões de um passado para o Futuro", no passado dia 7 de Março, no Salão Nobre da Universidade Fernando Pessoa, no Porto, que lhe granjeou um Muito Bom (16), facto que de alguma forma não deixa de me enaltecer, já que fui orientador do Diogo e ele havia sido também meu aluno. Do júri fizeram parte o Professor Arquitecto Sérgio Bráz Antão, como arguente, o Professor Doutor Luís Pinto Faria como Presidente e eu próprio como vogal. Foi, assim, a minha nona participação num júri de defesa de tese.

domingo, 6 de março de 2011

Casa José Fernando Cardoso . Boassas . 1997


Ano de 1997. Mais um projecto para a câmara de Cinfães, e como não podia deixar de ser... mais um "imbróglio"!... Trata-se da ampliação e adaptação a cafetaria de um edifício de habitação uni-familiar localizado num loteamento (!!!!!????) na entrada norte da aldeia de Boassas. O edifício em questão não tinha o mínimo interesse arquitectónico e propunha-se a sua reformulação geral, tanto interior como exteriormente. A câmara, que nunca fiscalizou nenhuma das construções existentes, inviabilizou constantemente a proposta, apesar desta cumprir todos os regulamentos, faltando apenas o parecer do arquitecto autor do projecto de loteamento que não acedeu à proposta de alteração do alvará  porque a câmara nunca o consultou para esse efeito, sendo que praticamente todas as construções alteram o mesmo alvará!... Elucidativo, pois!...

Casa Armando Barbosa V . 1996


Uma última foto da maquete da casa Armando Barbosa. Projecto datado de 1996, para a aldeia de Boassas, em Cinfães.