quinta-feira, 30 de abril de 2009

Casa António Osório II . 1994

Afinal as cores escolhidas (pela proprietária, D. Elsa Osório) acabaram por ser as deste segundo estudo, o qual se encontra já mais aproximado à solução definitiva. São também cores que se encontravam muito presentes na arquitectura tradicional da aldeia, agora praticamente desaparecidas. O projecto foi desenvolvido em colaboração com o arquitecto João Duque Carreira e, contrariamente ao usual, correu muito bem, mesmo durante a execução da obra. Seguramente que a afabilidade e educação dos proprietários para isso muito contribuiu...

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Casa António Osório . 1994


O projecto que seguidamente desenvolvi, quase em simultâneo com as casas Arnaldo Carmesim e Fernando Ventura, foi a Casa António Osório, também em Boassas. Tratava-se de recuperar mais um edifício de arquitectura popular, completamente degradado e desfigurado por múltiplas intervenções desastrosas que, então como agora, o poder local continua a permitir. (e incentivar). Aqui se apresenta um esquisso de estudo de cor, que acabaria, porém, por não ser o aprovado. O projecto retoma e reinterpreta os motivos da arquitectura vernacular e as próprias cores são baseadas nas da arquitectura popular local. O ocre para o reboco, o verde garrafa para as caixilharias e as molduras caiadas dos vãos. Era uma altura em que, ingénuamente, pensava ainda que iria ser possível travar a destruição do magnífico património vernacular da aldeia...

terça-feira, 14 de abril de 2009

Exposição colectiva "Opção: fora de portas"


Esta exposição, organizada pela loja Opção, do Porto, em colaboração com o Estaleiro Cultural Velha a Branca, de Braga, integra obras de vária índole e de diversos autores, entre os quais eu próprio. Estará patente até ao final de Maio no Centro de Artes e Espectáculos S. Mamede em Guimarães. Penso que será a nona exposição colectiva em que participo.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Centro de dia de S. Sebastião II . 2009


Esta semana entreguei o projecto do centro de dia de S. Sebastião à direcção da instituição, o qual, todavia, não chegou a dar entrada nos serviços camarários. Infelizmente o orçamento está acima do admissível para a candidatura aos fundos comunitários. Não deixa de ser curioso que tenha que haver um limite para o custo da obra. Parece uma forma pouco clara de eliminar, à priori, alguns projectos. Neste caso como será possível recuperar os edifícios existentes se a sua própria área leva a que se exceda o valor mínimo para a candidatura? Enfim... assim sempre sobra mais dinheiro para o futebol, para mais auto-estrada e para o BPP... Fica o aspecto do alçado poente... em esquiço.

sábado, 11 de abril de 2009

Casa Arnaldo Carmezim II . 1994


Uma imagem do projecto da Casa Arnaldo Carmezim. Infelizmente a obra não foi concluída e não foi possível inserir alguns dos elementos que se vêem no desenho. Isto apesar de a Câmara ter aprovado o projecto na condição expressa de que o mesmo fosse escrupulosamente cumprido. Não assinei a declaração de conformidfade e nunca fechei o livro de obra, no entanto, a obra lá está, ilegal e habitada... É o país que temos!