terça-feira, 24 de março de 2009

Centro de Dia de S. Sebastião . 2009


O projecto que estou a desenvolver neste momento (em colaboração com o arquitecto Renato Brito) é um centro de dia para idosos. Depois do lar e da creche, chegou a vez de projectar um centro de dia para a Associação para a Terceira Idade de S. Sebastião, em S. Cristóvão, Cinfães. O projecto prevê a recuperação e ampliação de dois interessantes edifícios de arquitectura popular. A sensibilidade do actual Director desta instituição, Sr. Ademar Sequeira de Carvalho, tem levado à recuperação do seu património. Aquando da execução do lar de idosos foi reabilitado o edifício principal, a eira, o espigueiro e os próprios jardins.
O projecto da creche previa também a recuperação de um outro edifício mas, infelizmente, não prosseguiu, por falta de verba!!!!... Bastava metade do dinheiro que é queimado em foguetes na festa de Cinfães. São prioridades... que todos vamos pagando com elevados juros!

sexta-feira, 6 de março de 2009

Casa Arnaldo Carmezim . 1994


A Casa Arnaldo Carmezim é mais um dos (poucos) projectos que consegui executar na minha aldeia natal, Boassas. Tratava-se de um projecto de recuperação e ampliação de um edifício existente, de arquitectura popular, completamente arruinado por sucessivas intervenções desastrosas. Havia que criar um quarto e uma casa de banho e estabelecer uma ligação interior entre algumas áreas. O esquiço mostra o alçado da rua, onde se estudam (ainda com hesitações) as aberturas, a conjugação dos materiais, a cobertura, os elementos das guardas e as próprias cores.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Capela para o cemitério de Boassas IV . 1994


Para finalizar, mais alguns esboços sobre a capela de Boassas, retirados de um dos meus blocos de apontamentos. Estes revelam sobretudo a preocupação com o espaço interior. A fachada principal (entrada) ficava voltada a norte e nunca teria luz directa. A fachada sul, segue uma ideia de Tadao Ando na sua "igreja da luz", apenas possuindo dois rasgos simbolizando uma cruz. O interior deveria ser totalmente despojado. Para além dos genuflexórios, do altar e dos próprios materiais, não deveria haver qualquer imagem ou adorno supérfluo.