domingo, 28 de julho de 2013

Habitação em S. Mamede de Infesta . Matosinhos . VI





 

 
A obra de S. Mamede aproxima-se da conclusão, após um ano de trabalho. O aspecto exterior actual é o que as fotos documentam. Exteriormente faltam apenas as portadas, as escadas metálicas do alçado posterior, a iluminação e os arranjos exteriores. Por dentro estão a ser feitos os revestimentos de paredes e pavimentos.


quarta-feira, 26 de junho de 2013

Casa do Cerrado I . Boassas . 1997

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 





Em 1997 ficou concluído o projecto para a Casa do Cerrado. O estudo versava a recuperação e adaptação desta casa senhorial seiscentista (1694) para a prática de turismo rural e o projecto chegou mesmo a ser aprovado na extinta Direcção Geral do Turismo, assim como na câmara municipal de Cinfães.
Este é um dos esquissos iniciais, onde se vêem os alçados sul e poente e o volume de ampliação da zona das salas...

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Recuperação de habitação em Porto Antigo

Após muito tempo sem nenhuma obra a ser construída, eis que está para iniciar uma outra. Trata-se de recuperar um edifício de habitação tradicional e dar-lhe condições de habitabilidade. A construção é bastante antiga e aparenta ter alterações de várias épocas. O rés-do-chão praticamente não é utilizado e teve outrora função comercial. Tem um pequeno pátio muito exíguo, cozinha tradicional com forno e lareira... A ideia é, como o costume, tentar recuperar sem desvirtuar, valorizando o que já existe.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Habitação em S. Mamede Infesta . Matosinhos . 2013 . V



 
Dois aspectos da obra de S. Mamede Infesta. As paredes encontram-se já todas revestidas e prontas a receber os acabamentos. A cobertura está já devidamente executada, tanto a parte de telhado como da cobertura plana em zinco "camarinha", faltando praticamente apenas os rufos e remates com as clarabóias. No interior foi já colocado o painel cerâmico que acompanha a escada helicoidal, executado pela Sofia Beça.

sábado, 6 de abril de 2013

Colóquio Internacional Arquitectura Popular

Na passada quinta-feira participei no Colóquio Internacional de Arquitectura Popular, em Arcos de Valdevez. A minha comunicação chamou-se "Arquitectura Moderna e Arquitectura Vernacular. Contributo das  técnicas e materiais tradicionais para uma arquitectura mais responsável ambientalmente". Foi a oitava vez que apresentei uma comunicação pública, mas é sempre como se fosse a primeira... Abaixo transcrevo o resumo.
 




 


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Num tempo em que a arquitectura necessita de uma profunda reflexão sobre si própria, sobretudo pela consciência de que o modelo preconizado pelos fundamentos modernistas do início do século passado se encontram completamente desajustados e ultrapassados e de que as novas formas de construir não poderão comprometer a vivência humana, ou o próprio ambiente, urge questionar em que sentido poderá a arquitectura evoluir para responder às questões pertinentes da sociedade e do mundo actual.

O modernismo tendo concorrido para uma profunda evolução, quer artística quer tecnológica, da arquitectura desenvolveu como tema principal a dimensão social da própria arquitectura. Ironicamente, simultaneamente e na mesma medida, aportou problemas sociais graves ao “estandardizar” e banalizar a arquitectura, massificando a cidade e tornando-a quase anónima no seu a-historicismo e na preconização de uma “maquinização” da vivência do ser humano. Algo profundamente contrário ao carácter muito mais orgânico e telúrico da arquitectura tradicional, que é por isso muito menos agressiva e “predadora” ambientalmente.

No entanto, não deixa de ser curioso que alguns dos principais “arautos” do Movimento Moderno tenham baseado algumas das suas experiências no estudo da arquitectura vernacular, como o próprio Le Corbusier, Alvar Aalto ou Frank Lloyd Wright.

Arquitectos como Schindler ou Louis Barrágan aprofundariam essa relação indo ao ponto de construir com métodos e técnicas tradicionais e podendo mesmo ser considerados precursores neste aprofundar da relação entre arquitectura erudita e vernácula, antecipando também a percepção da mais-valia ambiental e ecológica da utilização das técnicas e materiais tradicionais.

sábado, 23 de março de 2013

A "Casa do Cubo" . Artigo na revista "Terras de Serpa Pinto" . 1997

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


O ano de 1997 começava  com a publicação do sexto número da revista "Terras de Serpa Pinto", que trazia o meu segundo artigo para esta publicação. Este vinha na sequência do anterior sobre arquitectura tradicional e versava a importância arquitectónica e patrimonial da magnífica "Casa do Cubo", em Boassas.

segunda-feira, 4 de março de 2013

A escada...

 






















Já havia aqui afirmado anteriormente o carácter singular e central desta escada no contexto da obra que está a ser efectuada em S. Mamede de Infesta, em Matosinhos. O avançar do tempo e a prossecussão da obra têm vindo a dar razão a essa ideia e a evidenciar isso mesmo. Algumas fotografias, que inicialmente pensei serem apenas "felizes", têm salientado cada vez mais o seu aspecto "etéreo" que a luz acaba sempre por acentuar. Neste momento, ainda com tudo em tosco, não posso dizer que não tenho algum receio de que os acabamentos possam vir a tirar algum deste encanto proporcionado pelo despojamento, pela rugosidade dos materiais e pela simplicidade das formas... a ver vamos.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Recuperação no centro histórico de Arcos de Valdevez . 1996 . V


 
Duas últimas imagens para ilustrar o (atribulado) projecto de Arcos de Valdevez. O alçado nascente, voltado para a praça, ainda desenhado à mão, por mim mesmo, e uma visualização em fotomontagem (realizada por Miguel Bandeira Duarte), tentando dar uma ideia da vista que se teria do cimo da praça. Ficou o projecto e a aprendizagem...

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Recuperação no centro histórico de Arcos de Valdevez . 1996 . IV

Ainda dois apontamentos para o projecto de Arcos de Valdevez. Um esquisso do interior, vendo-se o patamar e o segundo lanço de escadas ladeado pela parede inclinada e uma vista do cimo da praça do município, no sentido sul, onde se vê o alçado que ficaria voltado para a mesma e, em segundo plano a ampliação proposta. O impacto da nova construção seria diminuto em termos visuais e a obra preservava o edifício histórico, o qual seria integralmente restaurado. O carácter assumidamente novo seria seguramente uma mais-valia e uma valorização do edifício pré-existente, já que lhe acrescentaria uma nova etapa na sua longa história. Mas o IPPAR assim não quis. Continuamos no "Portugal dos Pequeninos" e gente pequenina... quer projectos "pequeninos"...

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Habitação em S. Mamede Infesta . Matosinhos . 2013 . III



















 

Aspectos dos alçados poente e nascente da obra de S. Mamede de Infesta, tal como se encontra neste momento, tendo já adquirido a sua configuração final. Dão-se os últimos retoques para receber os acabamentos. Esta deverá ser a última foto ainda com a grua instalada.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Colóquio Internacional Arquitectura Popular

 
O Município de Arcos de Valdevez vai organizar um Colóquio Internacional sobre Arquitectura Popular, nos dias 3 a 6 de Abril de 2013, convidando para esse efeito investigadores de diferentes áreas científicas a reflectir sobre este tema nas suas vertentes arquitectónicas, urbanísticas e culturais. A Comissão Científica do Colóquio integra investigadores de diversas universidades e instituições de Portugal, de Espanha e do Brasil, e que vêm trabalhando este tema.
 
A minha comunicação para este colóquio foi aprovada e intitula-se: "Arquitectura moderna e arquitectura vernacular . Contributo das técnicas e materiais tradicionais para uma arquitectura mais responsável ambientalmente".

Para mais informação: https://sites.google.com/site/coloquioarquitecturapopular/